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Como fazer uma mudança organizada

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Encaixotar tudo e levar para o novo imóvel não é tarefa fácil e exige paciência, mas é possível fazer uma mudança organizada gastando menos tempo e dinheiro.

Quem já precisou fazer uma mudança de casa sabe o quanto a tarefa exige muita paciência e também organização. O trabalho começa antes mesmo do dia de levar tudo para o novo imóvel e esse processo que antecede a mudança em si é fundamental para que tudo ocorra da melhor forma possível. Este é um momento oportuno para praticar o desapego e levar apenas o necessário. Além disso, é imprescindível ter o máximo de cuidado para não perder ou quebrar nada e também para que se gaste o menor tempo possível entre sair de uma casa e chegar na outra com todos os objetos e móveis. Ter um cronograma de tarefas e cumpri-lo à risca é importante para não perder o prazo e acabar tendo um gasto maior. Todos os detalhes podem fazer a diferença e saiba como fazer a mudança de forma organizada, economizando dinheiro e tempo.

Um ponto importante a ser levado em consideração é não deixar para começar a organizar a mudança em cima da hora. Ter um prazo maior pode fazer com que a organização seja mais bem feita e facilite o processo. Juntar uma quantidade boa de caixas, que podem ser encontradas em supermercados, é o pontapé inicial. “Empacotar tudo com antecedência, antes do prazo final para a mudança, é melhor para não se atrapalhar e acabar esquecendo alguma coisa durante o proceso”, afirma a arquiteta Julyana Alecrim, do escritório Alecrim Arquitetura.

Além disso, o planejamento pode ser importante principalmente quando se tem prazos, seja para entregar o apartamento antigo ou por motivos de trabalho. “O cronograma também é fundamental para agendar e controlar os fornecedores, mas tenha em mente que imprevistos acontecem e que algum dos fornecedores pode não cumprir o prazo”, diz Camila Teixeira, personal organizer e proprietária da Organizze Consultoria.

Desapego 

Já que você vai precisar mexer e organizar tudo que está dentro da sua casa, aproveite o momento para verificar o que está sendo usado, o que precisa de conserto, o que pode ser doado e o que pode ser descartado, por estar muito velho ou quebrado a ponto de não ter mais conserto. “É essencial praticar esse desapego antes de se mudar e esse é o momento perfeito. Quanto menos coisas tiver, menos trabalhosa será a mudança”, garante Camila Teixeira.

Nas caixas

A melhor forma de separar os itens é por ambiente para ter um controle maior tanto na hora de encaixotar quanto de desempacotar. “Uma boa dica é numerar os ambientes e as caixas, assim você vai saber para qual ambiente cada caixa se destina e é bem mais simples do que tentar descrever na própria caixa todos os itens que estão ali contidas”, explica a personal organizer. E tenha cuidado para não misturar os objetos. “Algumas caixas caberão mais itens, mas tente não misturar os objetos de ambientes diferentes na mesma caixa, mesmo que sobre espaço. Se precisar completar com algo, coloque apenas travesseiros e almofadas”, diz. Além disso, dê preferência para caixas menores. “Elas ficam menos pesadas e são mais fáceis de transportar”, completa.

Critérios

Na hora de embalar, é preciso estabelecer critérios para que tudo chegue intacto no novo imóvel. “Os critérios vão se afunilando. O primeiro é por ambiente e depois por itens. Você não deve misturar objetos delicados que podem quebrar com facilidade com outros itens”, aconselha Camila. Se a escolha for fazer a mudança com uma transportadora, procure saber se ela fornece caixas específicas incluídas no valor do serviço. “Quando se contrata transportadoras, a maioria delas oferece caixas específicas para taças e louçarias, itens bem delicados. Há também caixas que têm encaixe para cabides, desta forma o tempo de empacotar e desempacotar o vestuário é otimizado”.

Todo cuidado

Uma das questões básicas de uma mudança é embalar bem os objetos e ter muito cuidado com os objetos frágeis. Caso não tenha sido contratada uma transportadora e você mesmo vá embalar os itens, é preciso ter atenção. “Use jornal ou plástico bolha para envolver os objetos de vidro. E também não deixe espaço sobrando nas caixas para que eles não fiquem balançando e acabem se quebrando pelo contato entre eles. Complete os espaços vazios com jornais para evitar o atrito”, diz a arquiteta Julyana Alecrim. “No caso dos talheres, você pode deixá-los dentro do próprio porta-talher e embalar a caixa com papel ou papel contato”, acrescenta.

Objetos de valor

Se você tem algum objeto de valor para ser transportado, tenha atenção redobrada com ele. Leve todos os documentos em uma pasta, bolsa ou mala de mão. “Jamais deixe a cargo de outra pessoa ou de uma transportadora os itens de valor, como joias, documentos e objetos de valor sentimental muito grande. O que dá para você próprio transportar, leve com você. Joias são fáceis porque você pode colocá-las em uma bolsa de mão e nunca deixar que elas saiam do seu lado”, diz a personal organizer.

Kit de sobrevivência

Como a maioria de seus objetos, roupas e itens da casa estarão empacotados por um tempo até que a mudança seja concluída e tudo organizado no novo imóvel, ter em mãos um kit de sobrevivência pode facilitar a vida nos dias de transtorno com a mudança. “Faça uma mala com itens pessoais para cada morador, como algumas roupas, itens de higiene pessoal e carregadores de celular”, sugere Camila Teixeira.

Informações na mão

Ter tudo anotado é uma das dicas que pode fazer com que você tenha controle de todo o processo de mudança. “Tenha um caderninho com anotações referentes a mudança e prestadores de serviço para ter tudo sob controle”, detalha a personal organizer. Além disso, se não é você que vai receber a mudança no novo imóvel, tenha ainda uma lista com as caixas e o que elas estão transportando. “Quando o morador não pode receber essa mudança e encarrega outra pessoa de fazer isso, é bem importante que ele tenha tudo anotado. Só assim quem não participou do empacotamento pode controlar a entrega das caixas”, completa.

Como encaixotar de forma correta:

  • Não sobrecarregue as caixas com muito peso para que elas não se abram durante a mudança;
  • Ao finalizar a caixa, lacre bem com fita adesiva não apenas a parte de cima. Reforce também as laterais e a parte de baixo;
  • Identifique as caixas com etiquetas e escreva o que tem dentro de cada uma delas;
  • Embale louças com jornal para evitar o atrito entre elas e não deixar que elas se quebrem;
  • Objetos frágeis devem ser envolvidos em papel bolha ou até mesmo em toalhas;
  • Preencha os espaços vazios para evitar que os objetos fiquem batendo dentro da caixa;
  • Malas são bem-vindas para o transporte de roupas;
  • Embale os eletrônicos, já que eles podem quebrar, danificar ou sofrer arranhões.

Fonte: ZAP em Casa

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Como Declarar Fundos Imobiliários?

Veja 3 Dicas Para Declarar Seus FIIs

 

O investimento em fundos imobiliários vem se tornando cada vez mais popular entre os brasileiros. Mas você sabe como declarar fundos imobiliários ao Imposto de Renda?

Assim como todo investimento, a aplicação e os rendimentos dos FIIs também precisam ser declarados a Receita Federal. Logo, para responder essa questão e mostrar as melhores dicas sobre como declarar fundos imobiliários, preparamos esse artigo. Confira!

 

O que são fundos imobiliários? 

Os fundos imobiliários são um tipo de investimento constituído na forma de uma condomínio fechado. São ativos negociados em bolsa de valores, assim como as ações. O investidor, ao comprar um fundo imobiliário, passa a ser um cotista do fundo. E, dessa forma, passa a ter direito a receber os proventos mensais distribuídos pelo ativo.

Por sua baixa volatilidade, recorrência de dividendos e estrutura simplificada, os FIIs são considerados uma ótima aplicação — sobretudo para aqueles que desejam iniciar no mercado de renda variável.

Afinal, as ações, embora sejam ótimos investimentos, possuem uma volatilidade que pode assustar o investidor iniciante. Já os FIIs, com a sua volatilidade reduzida, tornam-se então uma ótima alternativa para se iniciar na renda variável.

 

Como declarar os fundos imobiliários no IR? 

Um ponto que todo investidor de FIIs deve saber é sobre a cobrança do Imposto de Renda em fundos imobiliários.

Todo ano o investidor deve declarar a sua posição de FIIs para a Receita Federal.

Além disso, é preciso declarar os rendimentos recebidos e eventuais ganhos de capital com a venda de ativos.

Com isso, a Receita Federal cruza os dados declarados pelos contribuintes com as informações recebidas pelas instituições recolhedora de impostos. Assim, é necessário muito cuidado ao declarar os seus FIIs para não conter nenhuma inconsistência e você não correr o risco de cair na malha fina.

Por isso, é muito importante que você saiba a forma correte de como declarar FIIs no seu imposto de renda. Ao longo deste texto será descrito os principais pontos para você se ater ao realizar a sua declaração de imposto de renda.

 

3 passos simples para declarar seus fundos imobiliários

Antes de tudo, o investidor deve baixar o programa da receita federal para declaração de IR.

Com isso feito, o investidor de fundos imobiliários precisa prestar atenção nas 3 principais etapas da sua declaração. São elas:

  • Declaração dos rendimentos recebidos;
  • Declaração da posição em FIIs;
  • Declaração de ganho de capital.

Confira a abaixo uma explica cada uma dessas declarações.

 

1. Declarando os proventos recebidos 

A motivação de muitas pessoas para começar a investir em FIIs é justamente o recebimento de proventos recorrentes. O imposto de renda em fundos imobiliários sobre os proventos atualmente conta com isenção fiscal.

Ou seja, não é necessário pagar nenhum imposto sobre os dividendos recebidos. Esta é, inclusive, um dos grandes atrativos de se investir nesta modalidade de investimento.

No entanto, ainda é necessário declarar esses rendimentos para a receita. Mesmo eles não sendo passíveis de tributação. Para declarar os proventos você deve selecionar a coluna da esquerda “Rendimentos isentos e não tributáveis”.

Então você deve ter em mãos para poder inserir os seguintes dados:

  1. CNPJ do fundo;
  2. Nome do fundo;
  3. Valor do provento.

O valor do dividendo pode ser consultado através do extrato da sua corretora. Ou ainda pode ser utilizado o CEI, da B3. Lembre-se que você precisa declarar cada distribuição de provento. Não é possível somar todas as distribuições e fazer apenas um lançamento.

 

2. Declaração da posição 

Além dos proventos recebidos é necessário declarar a sua posição em FIIs ao final do ano de referência.

Por exemplo, você se você estiver fazendo a sua declaração de IR referente ao ano de 2018, deve constar as suas posições do dia 31/12/2018.

Para declarar as suas cotas você deve selecionar a coluna “Bens e Direitos”.

Então, você deve selecionar o código 73. Este é o código para o fundo de investimento imobiliário. Então, na seção discriminação, você deve declarar os seguintes dados:

  1. Número de cotas;
  2. Nome do fundo;
  3. CNPJ do fundo;
  4. Corretora de valores;
  5. Valor total da posição.

No campo “situação em” você deve inserir o custo total das aquisições de suas cotas.

Para isso, você pode utilizar o seu custo médio por cota, geralmente fornecido pela corretora, e multiplicar pelo número total de cotas.

Caso você não tenha adquirido novas cotas em um determinado ano você pode optar por repetir a informação. Afinal, o seu custo não terá se alterado.

Você deve repetir este procedimento para cada fundo imobiliários que você possuir posição.

 

3. Declarando ganho de capital 

O terceiro passo de como declarar FIIs é você informar sobre um eventual ganho de capital.

O imposto de renda em fundos imobiliários, para ganho de capital, cobra uma alíquota de 20% sobre o lucro.

Para calcular o lucro de uma operação de fundo imobiliário você deve subtrair do valor total da venda o seu custo de aquisição e os custos operacionais, tais como a taxa de corretagem. A fórmula é a seguinte:

  • Lucro = Valor da venda – Custo de aquisição – Custos operacionais 

Você, então, deve multiplicar o lucro da operação por 0,20. Pois, dessa forma, você terá os 20% que deverão ser pagos como impostos de renda.

Para que esse conceito fique mais claro convém apresentar um exemplo.

Suponha que você tenha vendido as suas cotas de um fundo pelo valor total de R$ 1.220. E que essas cotas foram adquiridas pelo preço total de R$ 1.000.

Além disso, você teve custos operacionais de R$ 10. Tanto no momento da compra quanto no momento da venda. Sendo assim, o seu custo operacional total foi de R$ 20. Logo, o seu lucro será:

  • Lucro = R$ 1.220 – R$ 1.000 – R$ 20 

Totalizando, portanto, R$ 200.

20% de R$ 200 é R$ 40. Para obter este cálculo basta multiplicar os R$ 200 por o,20.

Então R$ 40 é o saldo que você deve de IR.

Lembre-se que o IR para ganho de capital em fundo imobiliário deve ser recolhido mensalmente. O pagamento é feito através do DARF da receita federal.

E, além disso, você deve declarar o ganho na declaração anual.

Você também deve declarar operações com prejuízos financeiros. Pois, ao fazer isto, você estará obtendo créditos tributários. Você pode, no futuro, utilizar um prejuízo para abater o seu saldo a pagar de imposto de renda em um posterior lucro.

Esses créditos, inclusive, não possuem prazo de expiração.

Esta é mais uma vantagem tributária de se operar no mercado de FIIs.

Na declaração anual você deve inserir os ganhos na seção “renda variável”. E então, você deve escolher a seção “operação com fundos imobiliários”

Você então deve inserir o resultado de suas operações mês a mês.

 

Fonte: SunoreSearch

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Bradesco lidera empréstimos imobiliários em 2018, diz Abecip

Em 2018, os empréstimos do Bradesco para o setor totalizaram R$ 15,1 bilhões. Em 2017, o banco desembolsou apenas R$ 7,8 bilhões.

Os bancos privados assumiram as rédeas do crédito imobiliário, considerando apenas as linhas de financiamentos com recursos originados nas cadernetas de poupança, de acordo com balanço divulgado nesta quarta-feira, 30, pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

Em 2018, o Bradesco liderou a concessão de financiamentos para a compra e a construção de moradias no Brasil, com empréstimos que totalizaram R$ 15,1 bilhões, Já em 2017, o banco fechou o ano na terceira posição, com R$ desembolsos de R$ 7,8 bilhões.

Caixa Econômica Federal – conhecida por ser o banco da habitação – ficou em segundo lugar em 2018, atingindo R$ 13,2 bilhões em financiamentos. No ano anterior, a estatal liderou o ranking, com R$ 16,4 bilhões em empréstimos nessa categoria.

O Itaú Unibanco chegou em terceiro lugar em 2018, com R$ 12,1 bilhões. No ano anterior, ficou em segundo lugar, com R$ 8,5 bilhões. O Santander Brasil se manteve na quarta colocação, com R$ 10,2 bilhões, ante R$ 6,2 bilhões. E o Banco do Brasil também manteve sua quinta colocação no ranking, com R$ 5,1 bilhões, ante R$ 2,7 bilhões.

Para 2019, a dinâmica do mercado não deve passar por mudanças significativas, estimou o presidente da Abecip, Gilberto Duarte. Ele lembrou que nos últimos anos, os bancos públicos, especialmente a Caixa, passaram a focar no mercado imobiliário destinado às pessoas de média e baixa renda. Este setor é enquadrado no Minha Casa, Minha Vida e conta com crédito subsidiado por recursos do FGTS, que não são operados pelos bancos privados. “O mercado deve continuar assim”, previu.

Duarte ressaltou que, nas linhas com recursos da poupança, os bancos públicos já vêm operando dentro das condições de mercado, sem incentivos artificiais, há cerca de três a quatro anos. “Os bancos públicos não precisam de subsídio para competir. Eles têm capacidade e competência para isso”, avaliou.

Nesse sentido, ele disse considerar “normal” e “nada estranho” o discurso recente do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, de que a estatal vai praticar juros de mercado. “Na verdade, a prática já era essa. E ela tem condições de competir assim”, acrescentou.

Fonte:  Exame

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Preço nominal de imóveis cresce em 2018 após 3 anos de queda

A informação foi divulgada pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip)

O preço nominal médio dos imóveis residenciais em dez capitais brasileiras subiu 0,64% em 2018. Com isso, os preços no mercado imobiliário voltaram para o campo positivo após fecharem em queda por três anos consecutivos: 2017 (-0,60%), 2016 (-2,26%) e 2015 (-0,20%).

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 21, pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), cuja pesquisa considera os valores de imóveis vendidos por meio de financiamento bancário.

A pesquisa mostrou que, em 2018, oito das dez capitais pesquisadas tiveram alta nos preços: Belo Horizonte (0,27%), Brasília (0,29%), Porto Alegre (0,40%), Goiânia (1,14%), Curitiba (1,17%), São Paulo (1,31%), Fortaleza (1,31%) e Salvador (1,33%). Na contramão, houve queda dos preços no Rio de Janeiro (-1,49%) e em Recife (-0,22%).

Apesar da elevação nominal dos preços na maioria das capitais, os valores ficaram abaixo da inflação no período, o que ainda representa uma desvalorização real dos imóveis.

Abecip avaliou que uma recuperação mais forte do mercado imobiliário, capaz de impactar os preços reais, ainda depende de um conjunto de fatores, como a aceleração da economia nacional e a aprovação de reformas estruturais no País.

“O desempenho do mercado imobiliário ainda depende da aprovação das reformas necessárias para que esta retomada seja suficiente para impactar a confiança de investidores e as condições do mercado de trabalho que possibilitem um crescimento significativo da massa salarial”, afirmou a Abecip, em nota.

A entidade disse também que as condições para o financiamento das moradias devem melhorar com a tendência de permanência das taxas de juros em níveis historicamente baixos.

Fonte: Exame