Nenhum comentário

Boom imobiliário em SP: projeção de entregas de condomínios em 2024 é quase dobro do ano passado

A cidade de São Paulo deve ficar ainda mais vertical este ano, com a entrega de 818 novos condomínios, totalizando 150 mil apartamentos. O número é quase o dobro dos 424 empreendimentos entregues no ano passado, segundo levantamento realizado pelo Data Lello, frente de dados da administradora de condomínios Lello.

A capital paulista tem liderado uma tendência de retomada nacional no mercado de vendas de imóveis, puxada pelo segmento de luxo – o mais resiliente do mercado imobiliário – e por uma explosão na demanda por imóveis voltados para famílias de baixa renda.

Veja também
Só Track Boa acontece neste fim de semana; saiba como curtir o festival sem sair de casa
Festival de Tapas: 25 restaurantes participam do evento em São Paulo
STF dá 5 dias para Tarcísio e Alesp explicarem reembolso de procuradores por ‘excesso de trabalho’

Para este ano, no entanto, o destaque deve ficar com os condomínios de médio padrão, que vão representar 36% dos novos lançamentos de 2024, segundo a Lello. Um dos principais impulsos para o segmento deve vir da redução da taxa básica de juros, a Selic, que pode diminuir o custo de financiamento e dar novo fôlego à demanda.

“Nunca se viu um momento como este, [impulsionado por] uma aposta na estabilidade da economia, na queda de juros e na força [do mercado de] São Paulo”, afirmou, em nota, Angelica Arbex, diretora de marketing da Lello Condomínios e coordenadora do estudo.

A maioria dos condomínios entregues em 2024 serão residenciais: 98% dos empreendimentos são voltados para moradia, enquanto outros 2% são comerciais. O valor médio do metro quadrado desse montante é de R$ 14,5 mil, com preço médio de R$ 1,6 milhão por unidade.

Os bairros paulistanos que irão receber o maior número de condomínios são Pinheiros, Perdizes, Butantã e Itaim Bibi na Zona Oeste; Vila Mariana e Vila Clementino na Zona Centro-Sul; e Ipiranga, Vila Nova Conceição e Brooklin na Zona Sul.

Veja abaixo as especificações para os empreendimentos em cada faixa de preço:

Alto padrão
Os condomínios de alto padrão vão responder por 24,8% das novas entregas. Serão 203 empreendimentos até o fim do ano, com valor de R$ 22,5 mil o metro quadrado e média de 89 apartamentos por prédio. O valor médio de cada unidade é de R$ 4,1 milhões.

Os bairros mais populares para esse tipo de empreendimento são: Pinheiros, Vila Nova Conceição, Perdizes, Itaim Bibi e Vila Mariana.

Médio padrão
Os prédios de médio padrão serão a maioria este ano, representando 36% das entregas na cidade, com 295 empreendimentos. O valor do metro quadrado médio é de R$ 15,2 mil, com uma média de 183 unidades por condomínio. Já o valor médio de cada apartamento fica em R$ 710 mil.

Vila Mariana, Perdizes, Pinheiros, Vila Clementino e Moema são os bairros que mais devem receber empreendimentos nessa faixa de preço.

Médio-baixo padrão
Os condomínios do tipo médio-baixo padrão vão contar com 24,2% das novas entregas, apresentando 198 novas edificações. O metro quadrado irá custar, em média, R$ 9,05 mil por empreendimento, com uma média de 256 apartamentos por condomínio. O valor médio de cada unidade é de R$ 382 mil.

Os bairros que mais devem receber esse tipo de condomínio são: Butantã, Barra Funda, Belenzinho, Cambuci e Ipiranga.

Econômico
O segmento econômico, por sua vez, deve receber 94 novos empreendimentos – 11,5% do total esperado para o ano. O valor médio do metro quadrado é de R$ 6,5 mil, com 280 unidades por condomínio. O valor médio de cada apartamento é de R$ 231 mil.

Parque Novo Mundo, Guaianases, Itaquera, Paraisópolis e Pirituba são os bairros com maior protagonismo nos condomínios para essa faixa de renda.

Veja também

São Paulo larga na frente com retomada da venda de imóveis
FipeZAP: Barueri ultrapassa São Paulo e tem aluguel mais caro de 2023

 

Fonte: https://exame.com/mercado-imobiliario/mar-de-predios-sao-paulo-tera-novo-recorde-de-condominios-entregues-em-2024/amp/

Nenhum comentário

Vendas de imóveis de luxo e superluxo cresceram 40% em São Paulo em 2023

Basta trafegar pela cidade de São Paulo para perceber que novos canteiros de obras surgem em um piscar de olhos. A cada esquina parece haver um edifício em construção. Podem ser studios e apartamentos pequenos para solteiros que querem morar perto do trabalho. Ou podem ser imóveis de alto luxo, grandes metragens e muita sofisticação. A pergunta é: há compradores para tantos imóveis novos?

Quem está construindo para a alta renda não precisa se preocupar com isso. Uma pesquisa da consultoria Brain, obtida com exclusividade pela Forbes, mostra que o segmento de luxo e superluxo é o mais dinâmico do setor. No último ano, o mercado imobiliário da capital paulista cresceu 12%, com 90,2 mil apartamentos negociados, movimentando um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 50,8 bilhões.

Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
No caso do luxo e superluxo, o crescimento foi de 40% em 2023. Foram vendidas 4.935 unidades, movimentando R$ 15,3 bilhões em VGV, alta de 21% na comparação anual. Os números paulistanos foram exuberantes apesar de a taxa de juros ter se mantido acima dos 11,75% nesse período, algo desafiador para o mercado imobiliário, pesadamente dependente do crédito.

“As vendas de empreendimentos de padrão mais elevado foram bastante resilientes”, diz Fábio Tadeu Araújo, CEO da Brain. “O VGV cresceu, e esse crescimento foi impulsionado tanto por empreendimentos de segunda moradia, muito sofisticados, quanto por mudanças no padrão de consumo e pelo upgrade das moradias dos principais mercados.”

Para Álvaro Marco Coelho da Fonseca, diretor da imobiliária Coelho da Fonseca, o enriquecimento de um público mais jovem ajuda a explicar esse crescimento. “Atualmente há um público jovem para os imóveis de luxo, principalmente devido à expansão das empresas do setor financeiro e às startups”, diz ele. “Antes os imóveis de alto padrão, com preços na casa dos milhões, eram acessíveis apenas a pessoas mais velhas. Agora os jovens podem entrar nesse mercado e mudar as estatísticas.”

Leia mais em: https://forbes.com.br/forbes-money/2024/02/vendas-de-imoveis-de-luxo-e-superluxo-cresceram-40-em-sao-paulo-em-2023/

Nenhum comentário

Tendências do mercado imobiliário para 2024

Tecnologia e sustentabilidade ditam as atuais tendências do mercado imobiliário, além de um cenário bastante otimista para o setor em 2024. Acompanhe!

As transformações do mercado imobiliário trazem inovações e oportunidades incríveis todos os dias. Não é apenas uma questão de inovações tecnológicas: há também evoluções sociais, culturais e ambientais.

Por esse motivo, o setor imobiliário é considerado um dos grandes motores do nosso país. Para que você fique por dentro do que há de mais moderno e interessante, preparamos este post com as principais tendências do mercado imobiliário para os próximos anos, além de trazer informações que devem influenciá-lo já este ano. Acompanhe!

O que esperar do mercado imobiliário para 2024?

As projeções para 2024 são bastante promissoras. Em primeiro lugar, o saldo positivo do desempenho do mercado imobiliário no ano passado, que contou com maior oferta de linhas de crédito e crescimento das vendas, já aponta para um cenário otimista para este ano.

Além disso, a aprovação do orçamento de R$ 117,6 bilhões do FGTS para políticas públicas de habitação, de infraestrutura e de saneamento básico significa uma disponibilidade ainda maior de crédito em relação a 2023. Isso pode impulsionar a produção de imóveis, uma vez que é esperado um número maior de pessoas com condições de realizar um contrato de financiamento para aquisição da primeira moradia.

A estabilidade econômica também faz com que o mercado se mantenha aquecido. Afinal, com a inflação sob controle e a gradativa redução da taxa de juros, a aquisição de imóveis por meio de financiamentos é facilitada, possibilitando a contratação por mais pessoas.

Por fim, houve o aumento de 41% no orçamento destinado ao Minha Casa, Minha Vida, além da contratação de 187,5 mil moradias destinadas a famílias que se enquadram na Faixa 1 desse programa, que foi anunciada no fim do ano passado pelo Governo Federal. Ou seja, são notícias que fazem os olhos brilharem quando se trata de poder realizar o sonho da casa própria ainda este ano.

Quais são as principais tendências do mercado imobiliário?

Depois de conferir o termômetro do mercado de imóveis para 2024, chegou a hora de conhecer as principais tendências do mercado imobiliário para este e os próximos anos.

Tecnologia e sustentabilidade são as palavras de ordem no momento, além de condomínios que oferecem estruturas cada vez mais completas. Confira a seguir todas as inovações que já estão por aí.

Aumento do uso da realidade virtual na visitação

Nos últimos anos, a tecnologia digital se desenvolveu bastante. Muitas tecnologias que eram extremamente caras ou eram vistas apenas em filmes de ficção científica estão se tornando cada vez mais presentes no nosso dia a dia. A realidade virtual é uma delas, permitindo uma maior imersão dos nossos sentidos e tornando nossa experiência no mundo digital mais real.

No mercado imobiliário, isso está acontecendo com os tours virtuais e as imagens em 360º, sendo possível trazer muito mais comodidade aos interessados na compra de imóveis. Em vez de ir presencialmente ao local com um representante de vendas ou corretor, você pode acessar um anúncio em que você visita o imóvel, dá zoom nos detalhes e passa o tempo que quiser analisando-os.

Aumento das vendas online

A cada dia, as pessoas estão mais confiantes nas compras online. O cenário é muito diferente daquele que vimos na década passada, em que a compra online gerava bastante receio.

Atualmente, já é possível comprar apartamento de forma online, com toda a burocracia sendo resolvida a distância, incluindo etapas que demandavam idas e vindas aos cartórios. Isso é possível graças a tecnologias, como:

  • aplicações que permitem uma assinatura digital extremamente segura, em que os dados da sua transação ficam protegidos de interceptação;
  • aplicativos bancários que possibilitam transferências de diversos valores. No caso da Caixa Econômica Federal, você pode realizar a inscrição no Minha Casa, Minha Vida e concluir várias etapas do processo pelo app.

Toda essa comodidade, aliada à fidelidade dos tours virtuais, faz com que as pessoas não precisem mais sair de casa para fechar um negócio.

Maior preocupação com sustentabilidade e uso inteligente dos recursos

A sociedade está cada vez mais consciente de que os recursos naturais não são ilimitados. Se não os explorarmos com responsabilidade, as futuras gerações podem viver em um planeta degradado. Isso ainda reduz a possibilidade de crescimento econômico, afetando a prosperidade dos nossos filhos e netos.

Felizmente, a engenharia civil já desenvolveu várias técnicas que permitem o uso otimizado de materiais, a redução dos desperdícios e a reutilização de peças que iriam para o descarte. Essa tendência é essencial para garantir uma qualidade de vida para as gerações futuras.

Retorno do Minha Casa, Minha Vida

Os desafios da pandemia mostraram a importância dos programas habitacionais para o mercado imobiliário. Durante muitos anos, o subsídio do Minha Casa, Minha Vida, por exemplo, alimentou uma boa parte dos novos lançamentos imobiliários, especialmente para as classes C, D e E. Assim, muita gente conseguiu realizar o sonho de ter um imóvel próprio.

Com o retorno do Minha Casa, Minha Vida, que substitui o antigo programa Casa Verde e Amarela, sua contribuição para a manutenção do mercado imobiliário está consolidada. Afinal, como mostramos mais acima, a ampliação do orçamento do programa e a contratação de novas unidades pelo Governo Federal deve impulsionar o setor para este e os próximos anos, possibilitando que mais famílias brasileiras conquistem a moradia própria.

Desse modo, além dos ganhos para o mercado em si, os cidadãos conseguem morar com dignidade e o direito presente na Constituição Federal é garantido.

Construção de apartamentos menores

Nos últimos anos, a construção de apartamentos com área útil reduzida tem se tornado uma tendência em imóveis voltados para todas as faixas de renda. São diversos os fatores que alimentam esse conceito:

  • a questão da sustentabilidade ambiental nos mostra que é possível viver com menos. Assim, a decoração dos interiores fica cada vez mais simples, sem excesso de acessórios e objetos, reduzindo a demanda por grandes espaços;
  • rotina de trabalho intensa da maioria das pessoas reduziu o tempo disponível para tarefas domésticas. Ninguém quer passar várias horas do tempo livre com isso, então os espaços pequenos são uma ótima pedida;
  • os eletrodomésticos ficam cada vez menores com o avanço da tecnologia.

Apartamentos e casas inteligentes

Falando em eletrodomésticos, eles ganham cada vez mais funcionalidades nas nossas casas. Por exemplo, as smart TVs permitem que você execute comandos de voz ou pelo celular, enquanto há lâmpadas que são conectadas no Wi-Fi e podem ser desligadas pelo celular, entre outras novidades.

Essa conexão entre os aparelhos domésticos é chamada de casa inteligente. Antes, pensávamos que essa tecnologia se restringiria apenas a quem tivesse muito dinheiro para investir. No entanto, as casas inteligentes estão se tornando cada vez mais acessíveis e populares.

Espaços com infraestrutura para trabalho e lazer

A construção de apartamentos menores não exclui a procura por imóveis com estruturas maiores. Por causa do distanciamento social ocasionado pela pandemia, por exemplo, houve um aumento na procura por imóveis maiores e com infraestrutura voltada para o lazer. Isso aconteceu porque foi necessário passar mais tempo em casa com a família.

Além disso, durante esse período, muitas pessoas passaram a trabalhar na própria casa, percebendo a necessidade de ter um local mais adequado para realizar suas tarefas diárias. Mesmo com o fim da pandemia, isso tende a se manter nos próximos anos, uma vez que o trabalho home office se mantém como uma alternativa vantajosa para empresas e funcionários.

Processos mais tecnológicos e menos burocráticos

Antes era necessário que o cliente se deslocasse até uma imobiliária para iniciar um negócio, sendo preciso realizar diversas visitas ao local para fazer a melhor escolha para a família. Logo em seguida, iniciava um longo e burocrático processo de compra ou de aluguel. Mas essa realidade está mudando.

Afinal, a possibilidade de escolher o imóvel dos sonhos online e de fazer negócio de forma totalmente desburocratizada também se manteve no pós-pandemia. Sendo assim, não é mais necessário realizar diversas visitas ao espaço físico e ir muitas vezes ao cartório. Tudo pode ser resolvido sem precisar sair de casa.

Essa nova tendência do mercado imobiliário será uma necessidade nos próximos anos, visto que os clientes estão buscando sempre mais facilidade e agilidade.

Empreendimentos sustentáveis

Uma das maiores tendências do mercado imobiliário para os próximos anos é o surgimento de empreendimentos cada vez mais sustentáveis, ou seja, que utilizam energias renováveis e limpas.

Além de contribuírem para a preservação do meio ambiente, esses imóveis ajudam a reduzir os gastos mensais com água e luz, diminuindo o consumo e garantindo mais segurança e praticidade no dia a dia dos moradores.

Algumas das principais características dos empreendimentos sustentáveis são:

  • captação de energia por meio de paineis solares;
  • apartamentos cujas plantas favorecem a iluminação natural e a circulação de ar;
  • mecanismos de reaproveitamento de água, tanto de eletrodomésticos quanto das chuvas;
  • estímulo à coleta seletiva do lixo nos condomínios.

Condomínios com estrutura cada vez mais completa por um preço acessível

Outra tendência do mercado imobiliário é a popularização de condomínios com estrutura mais completa, contando com itens como piscinaacademiaplaygroundchurrasqueirasalão de festas, entre outros diferenciais que favorecem a qualidade de vida dos moradores.

Embora esses condomínios já existam há um bom tempo, estão se tornando mais acessíveis, não sendo mais exclusividade de construções luxuosas. Assim, é possível encontrar empreendimentos com preços acessíveis e uma estrutura diferenciada.

Bons ventos para o mercado imobiliário e para você!

As tendências do mercado imobiliário apontam para um futuro promissor em diversos aspectos. A sociedade e o planeta são favorecidos com o uso cada vez mais consciente da tecnologia e dos recursos naturais, enquanto as condições para realizar o sonho da casa própria ficam cada vez melhores e mais palpáveis para você e sua família.

Lembrando que, para tomar a melhor decisão sobre a compra de um imóvel, é preciso analisar quais são os melhores tipos de financiamento, as comodidades do apartamento escolhido e sua adaptabilidade para o futuro, assim como a estrutura do empreendimento. Com base nesses elementos e um bom controle financeiro, será possível tomar uma decisão mais segura e satisfatória para a conquista da casa própria.

Quer continuar recebendo as melhores dicas sobre o mercado imobiliário? Não deixe de seguir nossas redes sociais para ficar por dentro desse e de outros assuntos relacionados. Estamos no FacebookInstagramTwitterYouTube e LinkedIn.

fonte: https://www.direcional.com.br/blog/financas/tendencias-do-mercado-imobiliario/

Nenhum comentário

Mercado imobiliário de luxo: quais as tendências para 2023?

mercado imobiliado

O mercado imobiliário de alto padrão está entre os mais promissores do Brasil para 2023. Prova disso, 62% dos empresários do setor esperam que este ano seja melhor do que o anterior, segundo a Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias).

De modo geral, a venda de imóveis novos cresceu 11,9% no país entre janeiro e outubro de 2022, em relação a igual período do ano precedente, ainda segundo dados da entidade obtidos com 18 empresas associadas, em parceria com a FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

Ao todo, 133.891 unidades foram vendidas no período analisado, número que corresponde à melhor melhor performance do segmento para os dez primeiros meses de cada ano desde o início da série histórica, em 2014.

O segmento de MAP (Médio e Alto Padrão) registrou o crescimento mais expressivo de vendas e corresponde por 29,8% de todos os imóveis vendidos no país, conforme publicado pela Forbes. Até outubro do último ano, foram vendidas 38.943 unidades, um crescimento de 81% na comparação anual.

Na visão de Wilson Charles, especialista imobiliário da Soltec Engenharia, as perspectivas são positivas para o mercado imobiliário de alto padrão para 2023.

“Este será um ano de aquecimento do mercado imobiliário, especialmente por conta do momento em que vivemos, com um novo governo, uma nova política econômica e todas as repercussões que isso traz”, afirma. “Tudo isso cria a necessidade natural de investimentos em ativos mais seguros e conservadores, como o imóvel”, articula

Segundo Charles, quando se trata do mercado de Brasília (DF), as perspectivas são ainda mais promissoras por conta da quantidade de pessoas que chegam à capital do país para compor o novo governo: “Essa movimentação dinamiza o mercado imobiliário e cria novas oportunidades para todo o segmento”.

Para o especialista imobiliário da Soltec Engenharia, outra tendência que atrai a atenção do mercado imobiliário de Brasília é a busca por imóveis inteligentes e sustentáveis. A título de exemplo, ele cita um empreendimento imobiliário localizado no bairro Noroeste que foi projetado para atender “às modernas normas de sustentabilidade e desempenho tecnológico”.

“O Noroeste hoje vive um momento importante no que diz respeito à procura entre os brasilienses. A qualidade de vida que o bairro proporciona o torna uma oportunidade não somente para o consumidor final (moradores), como também para os investidores e para as construtoras da região que procuram desenvolver empreendimentos de ponta”, afirma.

Câmara dos Deputados analisa redução no IPTU para incentivar sustentabilidade

A tendência apontada por Charles [móveis inteligentes e sustentáveis] está em sintonia com a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 13/2019, mais conhecida como “PEC do IPTU Verde”. O texto foi aprovado pelo Senado em dezembro de 2022, quando seguiu para votação na Câmara dos Deputados.

Projeto de autoria do senador Plínio Valério (PSDB-AM), a PEC propõe reduzir a taxação do contribuinte que adota ações ambientalmente sustentáveis em seu imóvel. A proposta permite aos municípios reduzir o valor do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) para incentivar a preservação do meio ambiente e a sustentabilidade.

Segundo a relatora da matéria, senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), a PEC 13/2019 tem natureza extrafiscal e visa “estabelecer critérios ambientais para a redução da alíquota do IPTU, de modo a incentivar os proprietários-contribuintes de imóvel urbano a adotar comportamentos ecologicamente compatíveis com a sustentabilidade”, conforme divulgado pela Agência Senado.

O Distrito Federal e os municípios de Salvador (BA), Vila Velha (ES), São Carlos (SP), Araraquara (SP), Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR) já adotam medidas similares.

Para mais informações, basta acessar: https://soltecengenharia.com.br/

 

Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/mercado-imobiliario-de-luxo-quais-as-tendencias-para-2023,ae734839b923b22b498948c9fd93d1ech6gomlux.html

Nenhum comentário

Imóveis de médio e alto padrão representam 30% das vendas totais de moradias.

imóveis_luxo

A venda de imóveis novos no Brasil aumentou 11,9% nos dez primeiros meses de 2022, quando comparado com o mesmo período de 2021. Ao todo, 133.891 unidades foram vendidas entre janeiro e outubro do ano passado, número que corresponde ao melhor desempenho do setor para o período desde a criação da série histórica, em 2014.

O segmento de médio e alto padrão (MAP) foi o que teve um aumento mais expressivo de vendas. Até outubro, o setor cresceu 81% na comparação anual, com a comercialização de 38.943 unidades. A alta fez com que a venda no setor MAP representasse 29,8% de todos os imóveis vendidos no Brasil.

Os dados são do levantamento realizado com 18 empresas associadas à ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), em parceria com a FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

Acompanhe em primeira mão o conteúdo do Forbes Money no Telegram

No segmento oposto, os imóveis do programa social Casa Verde e Amarela (CVA) registraram um total de 91.924 moradias comercializadas. As entregas dos apartamentos, em relação a outubro de 2021, tiveram um avanço de 13,3%, totalizando 59.749 novos imóveis.

Leia mais em: https://forbes.com.br/forbes-money/2023/01/imoveis-de-medio-e-alto-padrao-representam-30-das-vendas-totais-de-moradias/

 

Nenhum comentário

Conheça o Bairro Jardim Paulistano

Jardim-Paulistano

Jardim Paulistano é um bairro nobre da zona oeste da cidade de São PauloBrasil. Forma parte da região da cidade conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta.[1] O bairro faz parte do distrito do Pinheiros.

É delimitado pela Avenida Cidade JardimMarginal Pinheiros, Avenida Eusébio Matoso, Avenida Rebouças, Rua Groenlândia, Alameda Gabriel Monteiro da Silva e Avenida Brigadeiro Faria Lima. Limita-se com os bairros: Jardim EuropaPinheiros e Cidade Jardim, este último do outro lado do rio Pinheiros.

Por ser destinado a classes altas, o bairro abriga lojas de grifes internacionais tais como: VersaceRoberto CavalliLouis Vuitton, Hermès, Salvatore Ferragamo, Chanel, Jo Malone, Gucci, Tod’s e Rolex.

História

Esporte Clube Pinheiros, e edifícios da Rua Angelina Maffei Vita.
Edifícios da Avenida Faria Lima.
Vista aérea do bairro.

O bairro foi criado após os anos 1920, a partir das chácaras das famílias Matarazzo e Melão. A gleba ficava entre o Jardins América e Europa, loteados e urbanizados primeiramente. Na década de 1970, teve início a construção de inúmeros edifícios comerciais na Avenida Brigadeiro Faria Lima, havendo um rompimento com horizontalidade inicial do bairro, a via tornou-se um dos centros financeiros da cidade.

Hoje é o bairro mais valorizado da cidade, pois 7 das 14 vias mais caras do município estão no mesmo, exemplo das ruas: Campo Verde, Carlos Millan, Ceilão, Ibiapinópolis, Jacarezinho e a Alameda Gabriel Monteiro da Silva. Nelas há intenso grau de arborização e mansões milionárias.[2] É classificado pelo CRECI como “Zona de Valor B”, assim como outras áreas nobres da capital como BrooklinCerqueira CésarAlto de Santana e Vila Olímpia.[3]

Na região da Avenida Faria Lima, grande centro financeiro da cidade,[1] localizam-se diversos escritórios comerciais e sedes de corporações, tais como: Portugal TelecomTelefónica,[1]GlobosatGrupo NewcommDeutsche BankBank of AmericaArcelorMittal TimóteoItaú BBAMarfrigUOL, além da A Hebraica,[4] o maior clube judeu do mundo fora de Israel[5] e do Shopping Iguatemi, um dos mais antigos e luxuosos do país.[1][6]

Em seu território encontram-se também os consulados: alemãobangladeshiano e holandês.[7][8]

Moradores e ex-moradores

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c d «Os bairros mais caros e baratos de São Paulo»[ligação inativa]
  2.  «Jardim Paulistano tem 7 das 14 ruas mais caras de SP»
  3.  «Pesquisa CRECI» (PDF). Janeiro de 2011. Arquivado do original (PDF) em 5 de maio de 2012
  4.  «Conheça o Clube». Consultado em 28 de abril de 2010. Arquivado do original em 5 de maio de 2010
  5.  «Trabalhar pela Hebraica». Consultado em 28 de abril de 2010. Arquivado do original em 15 de fevereiro de 2009
  6.  «Site oficial do Shopping»
  7.  «Consulados». Consultado em 7 de julho de 2010. Arquivado do original em 31 de maio de 2009
  8.  «Consulados Internacionais». Consultado em 7 de julho de 2010. Arquivado do original em 25 de outubro de 2011
  9.  «Na cola do prefeito Kassab, gerente da lei e da ordem». Consultado em 10 de agosto de 2010. Arquivado do original em 8 de fevereiro de 2011
  10.  «A Hebraica: 50 anos de sucessos»

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jardim_Paulistano

Nenhum comentário

Conheça o Bairro Jardim Europa

Jardim Europa

Jardim Europa é um bairro nobre da zona Oeste da cidade de São PauloBrasil. Forma parte da região da cidade conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte do distrito do Pinheiros.

É delimitado pela Avenida Brigadeiro Faria LimaAlameda Gabriel Monteiro da SilvaRua Groenlândia e Avenida Nove de Julho. Limita-se com os bairros: Jardim AméricaJardim Paulistano e Itaim Bibi.

História

Propaganda veiculada no jornal O Estado de S. Paulo em 11 de novembro de 1928:

“Além de fazer um passeio agradável pelo bosque, terá um ensejo de apreciar o grande desenvolvimento deste belíssimo e saudável bairro.
A iluminação pública está sendo ampliada e brevemente será feita a inauguração.
PALACETES E LOTES DE TERRENO
a prestações suaves e pequenas entradas.”

A região onde se encontra o bairro era, originalmente, uma várzea do rio Pinheiros. A retificação deste rio e a reversão de suas águas para alimentar a Usina Hidrelétrica Henry Borden, na década de 1920, fez cessarem os alagamentos na região.

Graças ao sucesso de vendas do bairro vizinho Jardim América, o engenheiro-arquiteto carioca Hipólito Gustavo Pujol Jr. desenvolveu, em 1922, um projeto para a área que seguia as mesmas diretrizes de cidade-jardim: ruas curvilíneas com intensa arborização e integradas a praças e a jardins internos.

O projeto inicial cobria uma área de 900 mil metros quadrados, dividida em 49 quadras.[1] Suas praças conservam, ainda hoje, diversas espécies arbóreas, como ipêssibipirunasflamboyantsjacarandás e palmeiras. Suas ruas foram batizadas com os nomes de países e cidades do continente europeu.[2] Anteriormente esses terrenos pertenciam ao bancário Manoel Garcia da Silva.[3]

Em 1987, foi transferido para o bairro o Monumento aos Heróis da Travessia do Atlântico, escultura patrocinada pela Sociedade Dante Alighieri que homenageou os aviadores italianos Francesco De Pinedo e Carlo Del Prete, mas foi retida e movida para o distrito do SocorroZona Sul, em 2010.

Atualidade

Vista do Esporte Clube Pinheiros e dos edifícios de luxo na área sul ao clube.
Escultura de Domenico Calabrone em uma das praças do bairro.

O bairro é um dos mais valorizados da cidade, seu metro quadrado vale cerca de R$ 14.000.[4] Nas ruas Tucumã, Professor Artur Ramos , Fréderic Chopin, Seridó e Franz Schubert; o metro quadrado chega a valer R$ 28.000. Alguns edifícios destas vias são voltados para o Esporte Clube Pinheiros.[5] É classificado pelo CRECI como “Zona de Valor A”, mesmo grau de: MoemaVila Nova Conceição e Higienópolis.[6]

Bairro-jardim formado majoritariamente por grandes residências de alto padrão, abriga diversos estabelecimentos culturais em suas principais avenidas. Na Avenida Faria Lima, conhecida por seus numerosos edifícios financeiros, encontra-se o Museu da Casa Brasileira, que expõe exemplares do mobiliário dos séculos XVII ao XXI, e promove exposições, palestras e cursos. Na mesma via situam-se o edifício Dacon e o Esporte Clube Pinheiros, o maior clube poliesportivo do Hemisfério Sul.[7]

Avenida Europa possui três importantes museus de arte, como: a Fundação Cultural Ema Gordon Klabin, instituição que conserva e divulga o acervo artístico, histórico e científico de Ema Gordon Klabin; o Museu da Imagem e do Som de São Paulo, que porta um acervo de mais de 200 mil itens entre fotografias, filmes, vídeos, cartazes, discos de vinil e registros sonoros. Seus destaques são os depoimentos de Tarsila do AmaralTom Jobim, registros em áudio sobre a Companhia Cinematográfica Vera Cruz, Memória do Rádio e Memória Paulo Emílio Salles Gomes. E o Museu Brasileiro da Escultura, que desenvolve extensa e diversificada programação cultural, com exposições, cursos, seminários e palestras, recitais de piano. Além de instituições de cultura a via também é conhecida pelo comércio de carros esportivos de luxo.[8]

Em seu território encontra-se o Consulado do México.[9][10]

A Paróquia São José do Jardim Europa fica na Rua Dinamarca (esquina com Rua Áustria).[11]

Moradores e ex-moradores

Referências

  1.  «Jardim Europa em ALTA»
  2.  «Bairro Jardim Europa»
  3.  «Assim surgiu o Jardim Europa»São Paulo Antiga. 6 de agosto de 2019. Consultado em 9 de outubro de 2019
  4.  «Os endereços milionários»
  5.  «Os endereços de ouro». Consultado em 30 de abril de 2010. Arquivado do original em 15 de junho de 2011
  6.  «Pesquisa CRECI» (PDF). 11 de julho de 2009. Consultado em 2 de agosto de 2009. Arquivado do original (PDF) em 6 de julho de 2011
  7.  «Esporte Clube Pinheiros». Página oficial
  8.  «Avenida de SP é um salão do automóvel permanente e a céu aberto»
  9.  «Consulados». Consultado em 7 de julho de 2010. Arquivado do original em 31 de maio de 2009
  10.  «Consulados Internacionais». Consultado em 7 de julho de 2010. Arquivado do original em 25 de outubro de 2011
  11.  «Paróquia São José do Jardim Europa»
  12.  Dia, O. (20 de dezembro de 2019). «Faustão se muda para triplex com 10 banheiros e 20 vagas de garagem»O Dia – Diversão. Consultado em 20 de dezembro de 2019
  13.  «João Paulo Diniz planeja fim de ano em Maresias e Aspen em 2010»
  14.  «John Herbert ontem»
  15. ↑ Ir para:a b «Casa nova 1». Consultado em 16 de dezembro de 2010. Arquivado do original em 16 de outubro de 2010
  16.  «Ronaldo compra imóvel de 17 milhões de reais»Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jardim_Europa_(bairro_de_S%C3%A3o_Paulo)#Atualidade
Nenhum comentário

Mercado de luxo e alto luxo cresce 14% em dois meses.

mercado-imobiliario

O mercado imobiliário de luxo e alto luxo registrou nos dois primeiros meses deste ano aumento de 14% no volume de lançamentos em comparação a janeiro e fevereiro de 2021, com um total de 787 unidades. Os dados constam de pesquisa recente da consultoria Brain — Inteligência Estratégica e atestam a efervescência do segmento, com uma profusão de empreendimentos cada vez mais sofisticados, o que justifica o crescimento de 3,9% no volume de vendas no período.

Fonte Valor Econômico

Este trecho é parte de conteúdo que pode ser compartilhado utilizando o link https://valor.globo.com/patrocinado/imoveis-de-valor/noticia/2022/05/06/mercado-de-luxo-e-alto-luxo-cresce-14percent-em-dois-meses.ghtml ou as ferramentas oferecidas na página.
Textos, fotos, artes e vídeos do Valor estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo do jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do Valor (falecom@valor.com.br). Essas regras têm como objetivo proteger o investimento que o Valor faz na qualidade de seu jornalismo.
Nenhum comentário

Saiba tudo sobre portabilidade de financiamento imobiliário

mercado-imobiliario
As dificuldades causadas pela pandemia de coronavírus, obrigou muitas famílias a organizar melhor a vida financeira e buscar melhores condições para economizar nas contas. Uma das opções é verificar as condições que a portabilidade de financiamento imobiliário oferece para diminuir custos.

O proprietário que possui um imóvel parcelado e busca baixar o valor da mensalidade pode fazer a mudança de crédito imobiliário, ou seja, escolher outro banco para ser dono da dívida. Conversamos com o especialista João Paulo Bicudo, diretor de crédito da Kzas Krédito.

Portabilidade de crédito imobiliário o que é? Basicamente, é transferir a dívida do financiamento para outro credor. O empréstimo feito em um primeiro financiamento se mantém o mesmo, mas, agora, sob a administração de outra instituição, que é para a qual os valores acordados devem ser pagos.

“Se o comprador possui um contrato de financiamento com determinado banco e, ao longo do tempo, outra instituição financeira oferece condições mais vantajosas, o cliente transfere o valor do financiamento para um novo banco”, explica João Paulo. O empréstimo passa a ter novas condições e os termos vigentes são os que passam a ser válidos.

Porém, como já era previsto por especialistas no fim de 2021, existe a expectativa da taxa Selic chegar a 11% este ano. Por isso, o mutuário precisa estar atento e observar a taxa vigente do contrato. “Não é possível dizer se existe um período ideal para fazer a portabilidade.

Segundo o especialista, se o prazo for muito longo, talvez seja mais interessante aguardar uma nova redução da taxa, caso o País esteja passando por um ciclo de reduções — o oposto do momento atual, cuja tendência é de alta. Para explicar melhor, separamos algumas dicas do profissional para indicar o melhor para aliviar os custos do financiamento do imóvel.

Vantagens e desvantagens

João Paulo acredita que “os pontos são infinitamente mais positivos do que negativos“, já que a mudança, provavelmente, será para condições melhores. Para isso, é importante lembrar de pontos importantes para que tudo ocorra conforme o planejado.

Antes de iniciar a transferência é necessário analisar as burocracias do processo. “Não é apenas comparar o valor da parcela do banco A com a parcela do banco B. O cliente precisa levar em consideração os custos das despesas que envolvem a portabilidade”, diz o especialista.

Não é uma desvantagem, é mais um ponto de atenção que o cliente tenha ciência de tudo que ele irá pagar e quando exatamente o contrato dele resultará em economia real.

O movimento que se deve evitar é fazer uma mudança às pressas, sem uma boa pesquisa ou se deixando levar por um momento em que a instituição financeira escolhida pelo cliente não esteja com taxas favoráveis.

A precipitação pode acarretar prejuízos a longo prazo. “É comum que o valor das primeiras prestações seja menor no banco B em comparação com o banco A do cliente, mas, ao longo do tempo total do contrato, os valores podem aumentar”, afirma.

É fundamental analisar  o Custo Efetivo Total para saber se o proprietário vai realmente fazer economia no restante do período que falta para quitar a dívida, não apenas nas primeiras prestações.

“No geral, ao buscar outro credor para o financiamento, é possível escolher o banco com toda a tranquilidade, avaliar as melhores condições e taxas. Não tem a mesma urgência de prazos de um primeiro contrato e tem espaço para tomar a melhor decisão”, destaca Bicudo como uma das principais vantagens.

Renegociar já faz parte do processo de portabilidade, já que ao solicitar o pedido para o banco, a instituição pode fazer uma contraproposta para tentar manter o cliente e seu financiamento na administração inicial.

“Existem bancos que realmente investem na renegociação quando o cliente inicia a solicitação, anunciando que outra instituição está oferecendo condições melhores e, por isso, pode facilitar as condições”, diz. Com isso, o cliente evita a burocracia, ainda que em alguns casos transferir a dívida seja a melhor opção.

Quando posso solicitar a portabilidade de financiamento imobiliário?

Atualmente não existe um prazo mínimo, mas os termos podem mudar. Segundo o especialista, a ideia é que a escolha do novo banco seja regularizada com contratos devidamente emitidos, assinados e registrados em um cartório.

O cliente pode solicitar a troca de credor mais de uma vez, porém, é necessário sempre avaliar custos e redução ao final das parcelas, para ter certeza de que o valor pago será realmente menor.

Como é o processo de solicitação?

O cenário atual não é dos melhores por causa das altas taxas, mas existem empresas que prestam um tipo de assessoria de crédito e que verificam se existem melhores condições disponíveis para indicar aos clientes. “A Kzas Krédito inicia o recurso.

Agora, se a contraproposta não agradar e o cliente optar por seguir com o recurso da dívida, passamos por uma fase dependente dos bancos envolvidos. O banco A, dono original da dívida, passa todas as informações ao banco B, para que ele avalie as condições e conclua a operação.

“O procedimento é idêntico ao momento em que se faz a primeira aquisição de um financiamento. A diferença é que agora o cliente já está morando no imóvel”, diz. Com mais calma o cliente leva entre 30 a 60 dias para avaliar todas as opções oferecidas pelas instituições financeiras.

A instituição original pode se negar a fazer a portabilidade de financiamento imobiliário?

“Não. Se o processo atender a todas as regras exigidas pelo Banco Central, o banco do cliente não pode, de maneira alguma, negar a portabilidade”, afirma o especialista.

Como saber qual banco oferece as melhores condições?

Geralmente o cliente que possui um financiamento imobiliário tem um relacionamento com o banco para liberar um crédito com taxas de juros especiais e, em alguns casos, em outro banco pode ser igual.

Acumular mais despesas de fidelidade de um banco novo em busca de melhores condições de financiamento como benefício precisa ser avaliado. Custos de manutenção, pacotes de tarifas, seguros obrigatórios ou outros pacotes podem configurar uma desvantagem quando colocamos a conta na ponta do lápis.

Documentos para fazer a portabilidade de financiamento imobiliário

Os documentos e informações que precisam ser apresentadas para que o pedido de portabilidade do financiamento imobiliário seja efetivado, são:

  • Número de telefone;
  • Endereço da nova instituição financeira;
  • Número do contrato original;
  • Três datas referenciais para o cálculo do saldo devedor;
  • Base de remuneração ou índice de preço a serem usados;
  • Proposta de crédito da instituição financeira nova, que deve conter o prazo da operação, as taxas de juros (efetiva, anual e nominal), o CET, o valor das parcelas e o método de pagamento.Cadastro de Pessoa Física (CPF);

Open Bank: como o novo sistema pode contribuir para o processo de portabilidade?

O sistema surgiu com o objetivo de impactar e fazer uma revolução em todo o sistema financeiro, com melhores soluções em  outros serviços de instituições como: corretoras, companhias de câmbio, fundos de previdência, entre outras instituições.

Atualmente, o cliente precisa entregar muitos documentos, ter um alto grau de relacionamento prévio com o banco e passar por avaliações para que a instituição possa dar uma resposta sobre conceder uma taxa especial para ele.

 

Fonte: https://imoveis.estadao.com.br/noticias/saiba-tudo-sobre-portabilidade-de-financiamento-imobiliario/

 

 

Nenhum comentário

Mercado de alto padrão se manterá aquecido em 2022.

mercado-imobiliario

O desempenho do mercado imobiliário de alto padrão neste ano não deverá ser afetado pelos fatores que sinalizam uma conjuntura de desaceleração econômica até o terceiro trimestre, como juros altos, aumento da inflação e eleições. O segmento residencial — que registrou um crescimento histórico de 226% em lançamentos no ano passado na comparação com 2022, de acordo com resultado anual do indicador Abrainc-Fipe – vai se manter em alta, embora o ritmo menos acelerado, avaliam empresários e analistas do setor imobiliário.

Este trecho é parte de conteúdo que pode ser compartilhado utilizando o link https://valor.globo.com/patrocinado/imoveis-de-valor/noticia/2022/04/01/mercado-de-alto-padrao-se-mantera-aquecido-em-2022.ghtml ou as ferramentas oferecidas na página.
Textos, fotos, artes e vídeos do Valor estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo do jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do Valor (falecom@valor.com.br). Essas regras têm como objetivo proteger o investimento que o Valor faz na qualidade de seu jornalismo.